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Helicóptero que caiu no Lago das Brisas fez manobras arriscadas


Avatar Por Redação em 26/08/2019 - 00:00

Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

A Polícia Civil deduz que, o helicóptero que caiu no Lago das Brisas e deixou três pessoas mortas, fez manobras arriscadas na última noite de sábado (24). A dedução veio com dados colhidos até o momento pela investigação e com o depoimento de Rhayza Fortunato, 24 anos, única sobrevivente do acidente.

Rhayza prestou depoimento e disse que o trajeto durou apenas 15 minutos. De acordo com o delegado Ricardo Chueire, ela não se lembra de muita coisa, mas afirmou que o local estava com baixa luminosidade. A sobrevivente ressaltou que ouviu um estrondo e que, logo após, foi arremessada da aeronave antes de cair na água, e que saiu nadando e sendo socorrida por uma embarcação que passava pelo local.

Com base no depoimento da vítima, foi confirmado também, pelo delegado Ricardo, que todos estavam em uma festa em um condomínio que fica próximo do lado. Os ocupantes da aeronave teriam ingerido bebidas alcóolicas.

O sepultamento das vítimas está previstos para hoje. A família do piloto Ricardo Magalhães afirmou que o corpo será velado no cemitério Jardim da Paz, em Aparecida. Miriam Carolina Fontana está sendo velada em Guapó, desde as 9h. Ela era servidora pública na Assembléia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). O velório de Mickaelly Damasceno não tem confirmação de local até o momento. Ela era advogada e participava da Comissão de Direito Tributário da Ordem dos Advogados do Brasil.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave, do prefixo PR-APN estava com as condições regulares de voo e habilitada para voos noturnos, porém, sem autorização para realizar táxi-aéreo.

O delegado afirmou que Ricardo Magalhães estava regularizado para pilotar o helicóptero, mas que o local em que a aeronave sobrevoava não tinha nenhum tipo de sinalização para o procedimento. Ressalta que nos vídeos publicados na internet de horas antes do acidente, o piloto fez manobras arriscadas e o local era impróprio para manobras. Não poderia sequer ter decolado naquela região.

A aeronave foi retirada de dentro do lado na manhã de hoje (26). O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) realiza o serviço e providenciará laudos que serão anexados no inquérito policial.

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