Ao empatar sem gols em Belém contra o Paysandu, o Goiás conquistou um bom resultado, mas não repetiu a boa atuação na vitória contra o Amazonas, quando venceu por um a zero. Vagner Mancini entende que o time oscilou na partida, fazendo um jogo razoável no primeiro tempo, mas na segunda etapa deixou a desejar. “Levar um empate de Belém dá ao Goiás uma ligeira vantagem para conquistar o título, mas o alviverde não entrou em campo para empatar”. Em termos de atuação, foi um time que oscilou, mas saio contente com o resultado”, disse Vagner Mancini na coletiva após a partida.
O Goiás ainda está longe do ideal, por mais que o técnico Vagner Mancini se esforce para implantar suas ideias, o elenco não proporciona as condições para isso, principalmente o ataque, que é considerado o ponto mais fraco do time. Jogadores como Zé Hugo, Arthur Kaíque e Facundo Barceló não jogam mais do que jogaram ontem. O Goiás só vai alcançar um nível técnico melhor quando a Diretoria entregar ao técnico jogadores de melhor qualidade, como o centroavante Anselmo Ramon, que deve fazer sua estreia no clássico regional contra o Vila Nova. Mas é pouco. O Goiás precisa também de mais jogador que atue pelas pontas e o meia armador que ainda não foi contratado. Bryan, do CSA, não deve chegar nesta primeira janela. Até o momento não houve acerto entre as Diretorias.
O título da Copa Verde se tornou prioridade para o Goiás por conta da vaga direta à 3ª fase da Copa do Brasil em 2026. Vagner Mancini reconhece que a busca pelo retorno ao torneio nacional é de fundamental importância para fortalecer o orçamento do Clube, além de reposicionar a marca do alviverde no cenário esportivo nacional. “Um Clube como o Goiás não pode ficar fora da Copa do Brasil, concluiu Vagner Mancini”. O goleiro Tadeu foi escolhido mais uma vez o melhor jogador em campo. Reconheceu que o Goiás deveria ter atacado mais, mas o resultado, segundo ele, pode ser considerado satisfatório. O Goiás volta a campo no próximo sábado para encarar o Operário de Ponta Grossa, campeão Paranaense de 2025.
Copa do Brasil

Na 3ª fase da Copa do Brasil, a Aparecidense enfrentará o Fluminense pela primeira vez em sua história. É sua terceira participação na Copa do Brasil de 2025. Na primeira fase passou pela Votuporanguense de São Paulo e depois venceu o Cascavel do Paraná. Agora o adversário é mais qualificado, o Camaleão medirá forças contra o Fluminense, um dos gigantes do futebol brasileiro. O Vila Nova reencontrará o Cruzeiro, clube que já enfrentou na competição nacional. Três anos depois, Vila Nova e Cruzeiro voltam a disputar um partida pela Copa do Brasil. Em 2003, o Clube mineiro venceu as partidas de ida e de volta nas oitavas de final e posteriormente conquistou a taça da competição. O Cruzeiro é o maior campeão da Copa do Brasil, com seis títulos conquistados.

Goianésia denuncia manipulação
Marco Antônio Maia, atual presidente do Conselho Deliberativo do Goianésia e Delegado na cidade, foi quem recebeu a mensagem com proposta de manipulação de resultado. Como policial, imediatamente formalizou a denúncia à Polícia Civil, que deflagrou operação para investigar a organização criminosa especializada na manipulação de resultados. Segundo a operação, as fraudes já movimentaram cerca de R$ 11 milhões, inclusive por meio de plataformas de apostas. A investigação envolve jogadores, treinadores e dirigentes. Os policiais atuaram em seis estados brasileiros. Até o momento, seis pessoas foram presas, sendo dois aliciadores, um ex-jogador, um árbitro e um ex-presidente de Clube,
Em entrevista ao Jornal O Popular, o policial e dirigente do Goianésia, na época presidente executivo do Clube interiorano, explicou que tudo começou em fevereiro de 2023, quando foi procurado por um apostador, que ofereceu R$ 500 mil ao descobrir seu contato no site da Federação Goiana de Futebol. O dirigente procurou a Direção da Polícia Civil para fazer a ocorrência e dar total transparência às investigações. Marco Antônio Maia disse ainda que esta denúncia é apenas a ponta de um grande iceberg. “É preocupante para nós, que trabalhamos com seriedade no futebol. Às vezes fazemos planejamento para o ano inteiro e depois percebemos que tudo pode ser armado, disse o dirigente/policial”. E o torcedor? E os patrocinadores? Será que vale a pena pagar ingressos, tomar chuva e sol nos estádios precários para depois saber que a torcida e o sofrimento por seu time de nada valeram?