Iniciando o momento do Pequeno Expediente de hoje, o deputado Clécio Alves (Republicanos) utilizou a tribuna da Alego para comentar a operação policial, deflagrada hoje, que envolve a Prefeitura de Goiânia e órgãos municipais. O parlamentar relatou sua indignação com a cobertura jornalística realizada.
De acordo com Clécio Alves, o envolvimento de seu filho e presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Luan Alves, foi noticiado, de forma errônea, pela imprensa. Os valores em espécie, em posse do presidente da Amma, citados durante a operação policial, destinavam-se à aquisição de um terreno, afirmou Clécio. O deputado defendeu seu filho, citando a declaração de imposto de renda de Luan. “Olha a declaração de renda, o dinheiro tem procedência, tem como provar, tem como mostrar de onde veio”, argumentou. “Se tiver alguma coisa que comprometa meu filho”, afirmou, “eu vou com ele, ele vai responder”.
Por fim, Clécio Alves afirmou que a investigação trata-se, na verdade, de uma armação política, para atingir a candidatura à reeleição de Rogério Cruz (Republicanos), prefeito de Goiânia, e a pré-candidatura de seu filho à Câmara Municipal.
Processo
Durante a ordem do dia, Clécio Alves retornou à tribuna por várias vezes para discutir a operação policial junto à Prefeitura de Goiânia. As denúncias envolvem o filho do deputado e presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Luan Alves.
“Se o meu filho, ou eu, ou alguém da minha família cometeu um erro, vai responder. Ninguém está acima da lei”, reafirmou. Além disso, criticou o “circo” midiático que, segundo ele, foi feito durante a operação e informou que irá acionar a Justiça para defender a honra de seu filho.
Por fim, o parlamentar questionou a afirmação de que seu filho teria sido preso em decorrência das investigações. De acordo com ele, também é falsa a alegação de que o presidente da AMMA também teria sido conduzido a uma delegacia para esclarecimentos.