Por Laiz Queiroz em 24/09/2024 - 16:05
A Polícia Federal (PF) solicitou a inclusão do cantor Gusttavo Lima na difusão vermelha da Interpol após a Justiça de Pernambuco decretar sua prisão preventiva, segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo. A decisão judicial, emitida na segunda-feira (23), faz parte da Operação Integration, que também resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra, em uma investigação sobre lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
A difusão vermelha é um sistema utilizado pela Interpol para alertar países sobre pessoas com mandados de prisão internacionais, possibilitando que a detenção seja cumprida fora do Brasil. Além disso, a PF já havia incluído Lima no Sistema de Tráfego Internacional (STI), o que permite sua captura em pontos de migração no Brasil.
Atualmente, o sertanejo é considerado foragido. Segundo informações do G1, Gusttavo Lima deixou o Brasil na madrugada de segunda-feira, antes da emissão do mandado de prisão, em um voo privado que partiu do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Miami, nos Estados Unidos.
A defesa do cantor havia tentado impedir a prisão preventiva, decretada pela juíza Andrea Calado. A medida também suspendeu o registro e o porte de arma de Lima. O processo, que tramita em sigilo, foi acessado pela Folha de S.Paulo. Em nota, os advogados de Gusttavo Lima classificaram a decisão como “injusta e sem fundamentos legais”. Eles afirmam que o cantor “jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país” e que sua inocência será provada nos tribunais.
A Operação Integration investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e atividades ilegais, da qual Gusttavo Lima teria supostamente participado, segundo a Polícia Civil de Pernambuco.
