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Problemas de saúde que podem causar desinteresse escolar


Avatar Por Redação em 22/09/2020 - 00:00

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, aproximadamente 36% dos brasileiros apresentam dificuldades para ver de longe. É a chamada miopia. Já 34%, possuem a hipermetropia, que é o obstáculo para ver de perto. Ambos os problemas podem surgir ainda na infância. Além deles, as crianças também podem apresentar astigmatismo, que são erros provocados pela falta de uma imagem definida na retina.

Tanto a miopia, quanto a hipermetropia e o astigmatismo, podem ser identificados com exames oftalmológicos simples e acessíveis. Saiba quais são os problemas oftalmológicos mais comuns durante a infância e como eles podem afetar o desenvolvimento escolar do seu filho(a).

Miopia

De acordo com a presidente do Departamento de Oftalmologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Rosa Maria Graziano, a miopia pode aparecer em crianças por volta dos oito anos. O problema acontece quando a pessoa não consegue focar a imagem na retina do olho, provocando imagens distorcidas.

A observação do comportamento da criança é fundamental, pois os indivíduos que sofrem com esse distúrbio tendem a aproximar mais os objetos de leitura dos olhos, assim como fechar levemente os olhos, como se quisessem focar somente no que desejam ver melhor.

Em idade escolar, a miopia traz muitos danos para o estudante, pois a dificuldade de enxergar de longe dificulta muito o aprendizado, principalmente, em salas de aula onde os quadros e telas ficam a uma distância mediana do aluno.

Hipermetropia O problema mais comum na infância, segunda a oftalmologista pediátrica Rosa Maria é a hipermetropia. Essa dificuldade ocorre quando o olho foca a imagem atrás da retina. Ao forçar sua visão para ler de perto, a criança pode ter dores de cabeça, ardor nos olhos, apresentar lacrimejamento e hiperemia conjuntival.

Astigmatismo

A médica Rosa Maria define astigmatismo como quando os dois lados da córnea ou do cristalino possuem curvaturas diferentes. Essa disparidade faz com que os raios de luz não sejam direcionados para o mesmo lugar da retina, fazendo com que a imagem fique distorcida. Ela lembra que essa disfunção pode causar dificuldades para que a criança enxergue tanto de perto como de longe, além de provocar um grande esforço visual para ela. (Matéria extraída do site estudopratico.com.br)

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