De acordo com levantamento da consultoria IQVIA, seis dos dez medicamentos mais vendidos no Brasil, nos últimos 12 meses até junho deste ano, são produzidos em Anápolis. A farmacêutica Neo Química predomina no ranking, com cinco fármacos do seu portfólio aparecendo na lista, dois deles dentro do top 3. Além da Neo Química, o laboratório Teuto surge na oitava posição.
O Neosoro AD, fabricado pela Neo Química, vendeu 69,7 milhões de unidades, aparecendo em segundo lugar. Em terceiro, da mesma fabricante, veio a losartana potássica, anti-hipertensivo que registrou 48,7 milhões de unidades distribuídas. Juntos, superam as vendas do primeiro colocado, o antidiabético de uso oral Glifage XR, da multinacional alemã Merck (116,7 milhões).
A lista contempla ainda, na sexta colocação, o medicamento Torsilax (34,2 milhões), também da Neo Química; a losartana potássica (29 milhões), produzida pelo Laboratório Teuto, na oitava posição; e, por fim, o citrato de sildenafila e a dipirona sódica, outros medicamentos pertencentes a Neo Química, que fecham o top 10, com 27 e 26,3 milhões de unidades vendidas, respectivamente.
No geral, o varejo farmacêutico atingiu a marca de 5,42 bilhões de unidades comercializadas em 12 meses, um crescimento de 1,92% em relação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou 5,32 bilhões. Anápolis, ocupando uma posição estratégica, se destaca como o segundo maior polo farmoquímico do país.
“Anápolis e os seus distritos industriais, onde se concentram o setor farmacêutico de nosso estado, são um pilar fundamental para a economia e a saúde não apenas de Goiás, mas de todo o Brasil, fortalecendo nossa capacidade produtiva e competitividade global”, reitera Joel de Sant’Anna Braga Filho, secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços.