Um surto de diarreia aguda atingiu 279 pessoas após uma confraternização em uma escola de Goiânia, segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES). Inicialmente, 17 pessoas apresentaram sintomas como febre e diarreia, mas o número cresceu rapidamente. Apesar disso, nenhum dos casos evoluiu para estado grave ou exigiu internação.
De antemão, amostras biológicas foram coletadas e encaminhadas à vigilância sanitária de Goiânia e Aparecida de Goiânia para análise. Ainda não foram divulgados detalhes sobre a escola onde ocorreu a confraternização ou a faixa etária dos afetados. A SES informou que está monitorando o surto e segue investigando possíveis causas.
A médica infectologista Juliana Barreto orienta aumentar a ingestão de líquidos, como água de coco e soro caseiro, para evitar a desidratação. Além disso, ela alerta para cuidados preventivos, como lavar as mãos com frequência e manter boas condições de higiene no armazenamento de alimentos.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforçou medidas importantes para prevenir e tratar casos de diarreia aguda, como consumir alimentos bem preparados e higienizados, além de lavar as mãos após usar o transporte público, tocar em animais ou preparar refeições.
Nota da Secretaria Estadual de Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde informa que a coordenação Estadual de Doenças Negligenciadas/Área Técnica de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA), recebeu na data de hoje (11/12/2024) relatório de investigação de surto de DTHA em Goiânia. Conforme registros, o surto ocorreu ocorreu após confraternização no sábado (07/12/2024) entre colaboradores de uma escola de Goiânia. Inicialmente foram 17 pessoas sintomáticas, com relato de diarreia e febre. No último relatório enviado na tarde de hoje, 279 sintomáticos foram identificados, sendo que nenhuma das pessoas mencionadas teve evolução com gravidade.
Houve busca por atendimento em saúde, hidratação oral/venosa e observação em alguns casos. O surto se mantém em investigação pelo serviço de vigilância de Goiânia, não constam dados sobre faixa etária das pessoas.
Os casos isolados e os surtos são monitorados durante todo o ano por meio das unidades sentinela em todo o estado, e quando os números saem da curva, um monitoramento mais sensível é iniciado e a Sala de Situação é acionada. A SES segue monitorando os municípios e auxiliando nas ações de controle.