Por Redação Tribuna do Planalto em 14/04/2025 - 09:52
A movimentação em torno da vice na chapa governista para 2026 ganha novo contorno com a defesa pública feita pelo vereador e presidente estadual do Avante, Thialu Guiotti, em favor do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB). Segundo ele, Bruno representa um peso político difícil de ignorar no xadrez eleitoral.
“Em 2022, o governador Ronaldo Caiado venceu com uma margem de 53 mil votos no primeiro turno. O Bruno, sozinho, tem potencial de 200 mil votos para deputado federal. Se somarmos as chapas do grupo político que ele lidera com Avante, Agir e Mobiliza, estamos falando de meio milhão de votos no estado. Quem é que não gostaria de ter um grupo político desses ao lado, ainda mais presidindo a Alego?”, argumenta Thialu à Coluna Giro, do jornal O Popular.
A fala do presidente do Avante não é isolada. De acordo com ele, há um consenso interno no grupo político que vê em Bruno o nome ideal para compor a chapa ao lado do atual vice-governador Daniel Vilela (MDB), cotado para disputar o governo.
Apesar da pressão simpática de aliados, Bruno adota um tom mais cauteloso. Ele tem reafirmado foco em disputar vaga na Câmara dos Deputados em 2026 e credita a lembrança de seu nome a trabalho desenvolvido na Alego. No entanto, Bruno tem ampliado sua presença nos municípios a partir da nomeação de lideranças políticas em cargos na Casa.
Ao despistar, Bruno cita outros nomes que, hoje, são cotados para a disputa, como o secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, e o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, entre outros.
A leitura nos bastidores é que Bruno Peixoto tem acumulado capital político para, em 2026, se colocar entre os possíveis nomes para o cargo por causa de sua musculatura eleitoral. Como diz Thialu, vice também se escolhe com voto. E, segundo ele, o grupo teria condições de angariar cerca de 500 mil.
