Em maio, Goiás registrou um saldo positivo de 6.297 empregos formais, resultado de 78.198 admissões e 71.901 demissões, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O estado foi o líder em geração de vagas de trabalho na região Centro-Oeste e ocupa a oitava posição no ranking nacional do mês. No acumulado de janeiro a maio, Goiás alcançou a marca de 53,8 mil postos formais de trabalho.
O setor de serviços foi o que apresentou o maior crescimento, com 3.431 empregos formais criados, com destaque para as áreas de informação e comunicação. Em seguida, a indústria contribuiu com a abertura de 1.402 vagas, seguida pelo comércio, com 734 novos postos de trabalho. O setor da construção também apresentou um saldo positivo, com a geração de 676 empregos no mês.
O Secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, ressaltou as ações em prol da geração de empregos, mencionando o programa Cinturão da Moda, que tem contribuído com o aquecimento da economia e a oferta de oportunidades de trabalho, tanto na capital quanto em diversos municípios do interior de Goiás.
Geração de empregos no Brasil
O país acumulou saldo de 155.270 postos de trabalho em maio, resultado de 2.000.202 admissões e 1.844.932 desligamentos no mês. Segundo o Caged, o saldo positivo ganhou destaque no setor de serviços, com crescimento de 54% no mês, e em 23 dos 27 estados brasileiros. O segundo maior crescimento de emprego formal no país ocorreu na construção civil, com saldo positivo de 27.958 postos formais de trabalho, com destaque para obras de infraestrutura (+10.988) e construção de edifícios (+8.872). A agropecuária ocupou o terceiro lugar.
Importação de fertilizantes
Apesar do conflito entre Rússia e Ucrânia em 2022, a produção agrícola em Goiás não foi prejudicada, apesar da queda na importação de fertilizantes. Segundo o Instituto Mauro Borges de Estatística e Estudos Socioeconômicos (IMB), o conflito resultou em uma redução de 8,3% nas importações de fertilizantes no Brasil e de 9% em Goiás em comparação ao ano anterior. No entanto, ao analisar a série histórica de 2018 a 2022, houve um crescimento significativo de 29% e 53% nas importações de fertilizantes pelo Brasil e Goiás, respectivamente. No início da guerra, Goiás antecipou a compra de insumos para mitigar os impactos, resultando em um aumento de 96% nas importações durante esse período.
Produção
A partir de julho de 2022, o conflito entre países afetou o comércio de fertilizantes devido ao aumento dos preços. No entanto, isso não prejudicou a produção agrícola em Goiás. Segundo o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), entre julho de 2022 e maio de 2023, houve um crescimento na produção de milho (9,8%), soja (3,9%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (6,7%). O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, destaca que a produção agrícola em Goiás não foi negativamente afetada, apesar da redução nas importações de fertilizantes a partir de julho de 2022.
Cesta básica
A proposta de reforma tributária pode gerar um aumento médio de 59,83% nos impostos sobre a cesta básica e itens de higiene, de acordo com a Abras. O presidente da entidade discutiu os impactos da reforma com o ministro da Fazenda.
Maior tributação
Os estados da região Sul seriam os mais afetados pela reforma tributária, com um aumento médio na tributação de 93,5%. Centro-oeste e Sudeste também teriam aumentos significativos. A Abras considerou produtos essenciais em seu levantamento.
Alíquota de Importação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) em São Paulo. A pauta foi a categoria de vendas cross border, realizada por meio de plataformas digitais. O encontro teve como base a Portaria nº 612, que zerou a alíquota de importação para compras do exterior de até US$ 50. O IDV expressou preocupação com os impactos negativos dessa medida para o varejo e a indústria.
Tratamento Tributário
O Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo. O IDV solicitou igualdade de tratamento tributário para o varejo, a indústria e os revendedores locais em relação aos importadores estrangeiros. Eles expressaram preocupação com a redução da alíquota de importação, destacando que isso pode levar a desemprego e fechamento de lojas.
Isonomia Tributária
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrou com representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV). O IDV apresentou a demanda por igualdade de tratamento tributário entre o varejo nacional e os importadores estrangeiros. Eles destacaram a importância de evitar impostos excessivos para quem gera empregos no Brasil em comparação com os que vendem produtos no exterior.