O comércio eletrônico no Brasil cresceu 27% em 2023, movimentando R$ 186 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Esse crescimento atraiu mais consumidores para o ambiente online, mas também gerou desafios. A taxa de devolução de produtos atingiu 30%, um número muito superior aos 8,89% das lojas físicas. Para lidar com essa situação, empresas têm adotado leilões de logística reversa.
Os leilões permitem que empresas gerenciem eficientemente o volume crescente de devoluções. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, explica que essa abordagem oferece uma solução rápida e rentável. “Leiloar produtos devolvidos transforma ativos ociosos em capital e promove a economia circular, reduzindo o desperdício”, afirma. Além disso, essa prática se alinha às demandas por responsabilidade ambiental, essenciais no comércio eletrônico atual.
Por fim, os leilões de logística reversa ajudam a fortalecer a sustentabilidade nas operações das empresas. À medida que o e-commerce continua a crescer, essa estratégia se torna cada vez mais vital. Ela não apenas facilita a recuperação de valores, mas também atende às expectativas de consumidores e investidores que valorizam práticas sustentáveis. Portanto, investir em leilões é uma forma eficaz de garantir um futuro mais responsável no comércio eletrônico.