Por Redação Tribuna do Planalto em 26/11/2022 - 08:08
Três semanas depois do segundo turno da eleição presidencial, quando o petista Luiz Inácio Lula da Silva derrotou Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, resultado reconhecido por todos os líderes mundiais, no Brasil alguns grupos de pessoas inconformadas com a escolha da maioria insistem em protestos antidemocráticos. Se no início fecharam rodovias, levando ao temor da repetição da greve dos caminhoneiros de 2018, durante o governo Michel Temer e que levou prejuízos significativos para todo o país, agora estão concentrados em pequenos grupos, a maioria diante de quartéis do Exército.
O fato de serem poucos, em relação ao tamanho das manifestações de três semanas atrás, não significa que não sejam barulhentos, truculentos e financiados. Ninguém pode se dar ao luxo de passar tanto tempo (estamos a uma semana de se completar um mês) se não houver uma estrutura por trás. E as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público comprovaram que há pessoas com poder e dinheiro financiando esses atos.
Na semana passada, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio das contas de 43 pessoas físicas e jurídicas envolvidas com o financiamento desses atos, que pedem intervenção militar (?), cujo teor já foi classificado como ilegal e inconstitucional pelos tribunais superiores do país.
Em outra frente, o Corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou que os juízes da Infância e da Juventude de todo o país saiam da inércia em que se encontram para tomar providências em relação à presença de crianças e adolescentes nesses acampamentos insalubres, sem frequentar a escola, sujeitas a todo tipo de riscos.
Seguimos acompanhando.
