As empresas devem pagar até sexta-feira, 29, último dia útil de novembro, a primeira parcela ou a cota única do 13º salário dos seus funcionários. O valor, correspondente à metade do salário do trabalhador, não sofre descontos. Já a segunda parcela, a ser paga até 20 de dezembro, terá descontos de Imposto de Renda e INSS. O benefício é aguardado com expectativa, especialmente por trabalhadores sob a CLT e servidores públicos, que também têm direito ao pagamento.
O cálculo do 13º salário é simples: basta dividir o salário mensal por 12 e multiplicar pelo número de meses trabalhados. Por exemplo, um trabalhador com salário de R$1.500, que trabalhou oito meses, terá direito a R$1.000 de 13º salário. A primeira parcela será de R$500, e a segunda, após descontos, será de R$425. Os aposentados do INSS, por sua vez, já receberam adiantamento em abril e maio deste ano.
Então, como usar o 13º salário de forma inteligente? De acordo com a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás, Sucena Hummel, o mais recomendado é destinar o valor para quitar dívidas. “Começar o ano com as finanças em ordem é um ótimo uso do 13º salário”, afirma. Além disso, é possível reservar parte do valor para o pagamento de contas previstas para o início de 2025, como IPVA, IPTU e material escolar.
Acima de tudo, uma opção eficaz de usar o 13º salário é investindo. A presidente sugere que trabalhadores invistam o valor em opções de baixo risco, como Tesouro Direto e fundos de investimento. Porém, é importante primeiro construir uma reserva de emergência antes de buscar investimentos mais arrojados. Com planejamento, o 13º salário pode ser um grande aliado para a saúde financeira.