Chegou ao Brasil, na manhã desta quinta-feira (23/05), o corpo da goiana Amanda Borges da Silva, de 30 anos, morta no Japão no início deste mês. O traslado foi possível graças a uma mobilização da família e amigos, que organizaram uma vaquinha on-line para arrecadar cerca de R$ 55 mil para trazer Amanda de volta a Goiás. O corpo segue agora por via terrestre até Caldazinha, cidade natal da jovem, onde os familiares preparam uma homenagem de despedida.
Amanda foi encontrada morta no último dia 1º de maio, dentro de um apartamento incendiado na cidade de Narita, em Hon-Sarizuka. A vítima estava prestes a retornar ao Brasil, com voo marcado para a madrugada do mesmo dia. O ocorrido abalou não apenas a cidade de Caldazinha, mas também a comunidade brasileira no Japão, autoridades japonesas confirmaram a prisão de um homem identificado como Abailiya Patavadighe Pathum Udayangade, de 31 anos e natural do Sri Lanka. O suspeito é acusado por ter provocado o incêndio criminoso que resultou na morte de Amanda.
Natural de Caldazinha, Amanda Borges era formada em Letras e mestre em Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de atuar como pesquisadora. Nos últimos anos, ela morava em São Paulo, mas mantinha laços estreitos com a cidade onde nasceu e cresceu. Amanda viajou ao país asiático para assistir a um circuito de Grande Prêmio da Fórmula 1, esporte pelo qual se dizia apaixonada.