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Acusados de matar agente prisional são julgados em Aparecida

Até o momento foram ouvidas duas testemunhas e a previsão é de que o júri se encerre após as 17 horas desta terça-feira (14)


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 14/05/2024 - 15:50

Os acusados foram pronunciados dia 28 de julho de 2022, após o Ministério Público de Goiás (MPGO) oferecer denúncia contra os cinco por homicídio mediante promessa de recompensa, por emboscada e contra autoridade ou agentes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública

Está andamento, nesta terça-feira (14), no Fórum de Aparecida de Goiânia, o júri popular dos réus Walison Ferreira Berto, Alex de Souza Rodrigues, Paulo Henrique da Silva Vieira, Bruno da Conceição Pinheiro e Ronan Lima Martins, acusados de planejar e executar o assassinato de Elias de Sousa Silva, integrante do sistema prisional, e sua mulher, Ana Paula Silva Dutra. O julgamento teve início às 8h30 e está sendo presidido pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, da 1ª Vara de Crimes Dolosos e Tribunal do Júri.

Os acusados foram pronunciados dia 28 de julho de 2022, após o Ministério Público de Goiás (MPGO) oferecer denúncia contra os cinco por homicídio mediante promessa de recompensa, por emboscada e contra autoridade ou agentes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública (art. 121, § 2º, incisos I e IV e VII). Além disso, os réus também estão sendo julgados por integrar uma facção e organização criminosa (art. 2, § 2º da Lei nº 12.850/13).

Até o momento foram ouvidas duas testemunhas e a previsão é de que o júri se encerre após as 17 horas desta terça-feira (14).

Relembre o caso
De acordo com os autos, o acusado Bruno da Conceição, membro de uma organização criminosa, ordenou de dentro do presídio que os demais réus matassem o primeiro policial penal que saísse do Complexo Prisional, como forma de retaliação por ter perdido privilégios. Com isso, Walison, Alex, Paulo Henrique e Ronan compraram um carro para cometer o crime.

No dia do homicídio, a vítima Ana Paula Silva Dutra aguardava seu marido sair do serviço em seu carro, na porta do Complexo Prisional. Segundo a denúncia, após entrar no carro, Elias e Ana Paula foram seguidos pelos acusados, que efetuaram diversos disparos contra o carro das vítimas e, logo após, atearam fogo no veículo comprado para o crime.