A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia se manifestou sobre a auditoria que será realizada pelo Ministério da Saúde nas maternidades públicas da capital. Em nota, a gestão afirma ter recebido as unidades em situação de colapso e destaca medidas emergenciais adotadas para retomar os atendimentos e garantir o funcionamento dos serviços.
Segundo a prefeitura, quando assumiu a gestão, encontrou as maternidades com salários atrasados, falta de insumos e medicamentos, atendimentos suspensos e boa parte da estrutura de urgência e emergência comprometida. A nota aponta ainda a desativação de leitos de enfermaria e UTI, atribuída à ausência de repasses à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc).
A Secretaria informou que repassou R$ 71 milhões à entidade gestora, retomou os atendimentos eletivos, reabriu 10 leitos de UTI e reforçou a aquisição de medicamentos e insumos básicos. A pasta afirma que tais ações foram essenciais para garantir o atendimento às gestantes e mães atendidas pelo SUS.
Diante da auditoria anunciada pelo Ministério da Saúde, a SMS declarou compromisso com a transparência e com o uso adequado dos recursos públicos, informando que acompanhará os trabalhos da equipe federal.
A auditoria foi solicitada pela vereadora Aava Santiago (PSDB), após reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e envio de ofício ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenasUS). A parlamentar alertou sobre mudanças recentes na rede, como a reestruturação da Maternidade Célia Câmara, que deixará de receber casos de urgência.