Um bebê de 10 meses morreu nesta terça-feira (27) depois de ser atacado por um cachorro de grande porte, no Jardim América, em Goiânia. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança chegou a ser socorrida com vida, mas morreu na unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro.
“Quando nossa equipe de primeira resposta chegou, a criança ainda estava viva, mas já muito grave. Conseguimos levá-la com vida para a UPA, mas ela já chegou parada. Lá, a equipe médica tentou reanimá-la, mas sem sucesso”, disse o major Fávaro, do Corpo de Bombeiros.
Segundo a corporação, além do bebê, de 10 meses, a mãe e uma outra pessoa que estava na casa também foram atacadas pelo animal. Elas foram atendidas no local e não precisaram ser levadas à unidade hospitalar.
O Corpo de Bombeiros não confirmou a raça do cachorro, disse apenas se tratar de animal de grande porte.
Em Goiânia e arredores, têm ocorrido casos de ataques de cães, com destaque para pitbulls, que resultaram em mortes e ferimentos graves a tutoras. Em um caso recente, uma mulher foi morta pelo próprio pit bull dentro de casa em Cidade Ocidental, Goiás. Outros casos também envolveram ataques a tutoras, com ferimentos no rosto e pescoço. A Polícia Civil está investigando esses casos para entender as causas dos ataques. Em alguns casos, os vizinhos tiveram que intervir para conter os cães e evitar novos ataques.
Crise convulsiva
Em 13 de abril, Stefane Xavier da Silva, de 31 anos, dona de um cachorro da raça pitbull, foi atacada e morta pelo animal em um condomínio em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o Corpo de Bombeiros, vizinhos mataram o cão a pauladas para evitar novos ataques.
Os bombeiros informaram que a mulher já foi encontrada morta quando a equipe de resgate chegou ao local. Ela apresentava ferimentos graves na região do pescoço e grande perda de sangue. Depois, apurou-se que ela teve uma crise convulsiva, o que teria levado ao ataque.
Em janeiro deste ano, uma criança de 2 anos foi vítima de um ataque de cão e recebeu atendimento imediato na UPA do Jardim Novo Mundo, em Goiânia. Ela chegou à unidade com mais de dez mordidas, perfurações, afundamento craniano e massa encefálica exposta.
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