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Bolsonaro critica Biden e reafirma apoio à reeleição de Trump


Avatar Por Redação em 04/11/2020 - 00:00

Foto: Alan Santos/Arquivo

Em meio à acirrada eleição norte-americana, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta quarta-feira a reeleição de Donald Trump e criticou o democrata Joe Biden, mas afirmou que suas posições não são uma interferência nas eleições do país.

Mesmo com a eleição ainda indefinida, podendo manter Trump na Presidência ou colocar Biden no comando dos Estados Unidos, Bolsonaro atacou o democrata por ter falado sobre Amazônia.

“O candidato Democrata em duas oportunidades falou sobre a Amazônia. É isso que vocês querem para o Brasil? Interferência de fora para dentro?”, disse em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta quarta.

Em um dos debates, Biden afirmou que iria reunir recursos –20 bilhões de dólares– em conjunto com outros países para que o Brasil acabasse com o desmatamento na Amazônia e que o país poderia sofrer sanções se não o fizesse. À época, Bolsonaro mostrou extrema irritação e classificou de desastrosa a fala do democrata.

Apesar do otimismo no governo ter crescido sobre uma possível reeleição de Trump, Bolsonaro seguiu o conselho de seus auxiliares e não falou sobre o resultado ainda incerto e nem cumprimentou o presidente norte-americano, apesar do próprio Trump, mesmo sem evidência, já ter dito que venceu a eleição.

Bolsonaro, no entanto, repetiu seu apoio a Trump e, quando perguntado se estava interferindo na eleição norte-americana, riu.

“A minha interferência você quer como? Econômica, militar, bélica ou cibernética?”, brincou. “Preferência acho que todo mundo tem, eu não vou discutir com ninguém, quem é democrata ou porventura torce pelos republicanos. Vocês sabem a minha posição, é clara, isso não é interferência, tenho uma boa política com Trump, espero que ele seja reeleito, e o Brasil vai continuar sendo Brasil, sem interferir em nada. Até porque quem somos nós para interferir, né?”, disse.

Bolsonaro ressaltou seu bom relacionamento com Trump –que diz não haver existido em governos anteriores, apesar do diálogo constante dos presidentes brasileiros com os norte-americanos– e que algumas pessoas defendem que ele deveria ser “inimigo dos EUA”. (Reuters)

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