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Colégio de Procuradores do MP manifesta apoio a promotores de Anápolis

Órgão divulga nota em que elogia trabalho desenvolvido nos casos que envolvem o homicídio praticado contra o cidadão Fábio Escobar


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 02/04/2024 - 20:00

Colégio de Procuradores do MP divulgou nota hoje

O Colégio de Procuradores do Ministério Público de Goiás divulgou, no início da noite, uma nota em que manifesta “irrestrito apoio” aos promotores e promotoras de Justiça que atuam na área criminal em Anápolis, em especial pelo trabalho relacionado ao homicídio do empresário Fábio Escobar, morto a tiros em junho de 2021 em Anápolis. A nota foi divulgada depois das declarações do governador Ronaldo Caiado, que criticou a atuação dos promotores em entrevista à revista Veja, associando as denúncias na Justiça a motivações políticas.

Na segunda-feira a Associação Goiana do Ministério Público (AGMP) já havia se manifestado, também por nota, em apoio aos promotores. Conforme as investigações do Ministério Público, os mandantes da morte de Escobar seriam o empresário Carlos César Toledo, o Cacai, que atuou no governo estadual, e o assessor parlamentar Jorge Caiado, primo do governador. Cacai teve a prisão decretada e está foragido. Jorge Caiado teve um pedido de habeas corpus preventivo (para não ser preso) negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

Veja a nota na íntegra:

O Colégio de Procuradores(as) de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, por iniciativa das Procuradoras e dos Procuradores de Justiça que o integram, nos termos do art. 18, inciso I, da Lei Complementar n. 25/1998, manifesta irrestrito apoio às Promotoras e aos Promotores de Justiça que oficiam na área criminal da Comarca de Anápolis, especialmente pelo trabalho desenvolvido nos casos que envolvem o homicídio praticado contra o cidadão Fábio Escobar, com extensão aos(às) demais membros(as) que cotidianamente agem em prol da sociedade goiana.

A atuação dos(as) membros(as) do Ministério Público é independente, juridicamente fundamentada, profissionalmente adequada e submetida à apreciação do Poder Judiciário, ao qual cabe julgar suas demandas.

O Ministério Público, conforme previsão constitucional, não é subordinado a nenhum dos poderes do Estado e não atua por motivações políticas, pautando-se tão somente nas provas obtidas, razão pela qual, assegurada a defesa aos que forem denunciados, continuará a agir de maneira independente com o intuito de tutelar os direitos das vítimas e proteger a sociedade.

COLÉGIO DE PROCURADORES(AS) DE JUSTIÇA, em Goiânia, 02 de abril de 2024.