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Goiânia recebe seminário sobre Imunidade Tributária no Terceiro Setor

Fecomércio Goiás promove seminário com especialista Takashi Yamauchi sobre imunidade tributária no terceiro setor. Evento inclui mesa redonda com representantes da Receita Federal e OAB-GO


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 21/11/2024 - 11:32

Especialista discutirá temas como a Constituição Federal e as leis que afetam o setor. Foto: Divulgação

No dia 28 de novembro, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) realizará um seminário sobre “Imunidade Tributária no Terceiro Setor”. O evento, que ocorrerá das 14h às 17h na sede da entidade, contará com a presença do especialista Takashi Yamauchi. Ele compartilhará sua vasta experiência na estruturação de entidades do terceiro setor, especialmente na criação de programas de desenvolvimento econômico e social.

Além da palestra, o seminário incluirá uma mesa redonda mediada por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), com participação de debatedores da Receita Federal, Secretaria da Economia de Goiás e da Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia. Durante a exposição, serão abordados temas como a Constituição Federal (Artigo 6), as leis relacionadas à organização das entidades do terceiro setor e a imunidade tributária.

Marcelo Baiocchi Carneiro, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-GO, destaca que o terceiro setor tem um papel fundamental na economia, gerando empregos e contribuindo para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Ele reforça que o seminário será uma oportunidade para esclarecer questões sobre a imunidade tributária e os desafios legais enfrentados pelas entidades desse setor.

O terceiro setor é composto por organizações e instituições sem fins lucrativos que atuam no desenvolvimento social. Essas entidades são fundamentais para o gerenciamento de projetos de interesse público, mobilizando recursos significativos. A atuação dessas organizações é um importante ponto de discussão, especialmente devido à necessidade de atualização nas classificações econômicas, como a Cnae, para incluir novos grupos e subgrupos relacionados a essas atividades.

A Constituição Federal e o Código Civil Brasileiro definem as associações como entidades sem fins lucrativos, mas isso não significa que elas não possam gerar receita. A receita arrecadada deve ser reinvestida integralmente nos objetivos sociais da organização, sem a distribuição de lucros entre os membros ou dirigentes. Esse conceito será um dos tópicos abordados no seminário, com foco na importância da imunidade tributária e a relevância do terceiro setor para a sociedade.