Goiás alcançou posição de destaque no cenário nacional ao figurar com quatro cidades na principal categoria do Mapa do Turismo Brasileiro. O levantamento, realizado pelo Ministério do Turismo e divulgado no dia 18 de dezembro, posicionou Goiânia, Caldas Novas, Rio Quente e Pirenópolis entre os destinos turísticos mais relevantes do país. Esse reconhecimento destaca o potencial econômico e cultural do estado, que lidera a formalização de profissionais no Centro-Oeste.
O impacto gerado pelo turismo em Goiás é expressivo. Em 2021, as quatro cidades goianas registraram 276 estabelecimentos de hospedagem, gerando mais de 6 mil empregos diretos e arrecadando R$ 11 milhões em tributos. A análise, feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), posiciona Goiás ao lado de destinos renomados, como Porto Seguro (BA) e Gramado (RS). Para o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, o crescimento do setor é motivo de celebração, embora ainda haja desafios, como a formalização dos profissionais em muitos municípios.
Além disso, Goiás tem avançado na formalização do setor turístico, alcançando a marca de 8.200 registros no Cadastur em 2024, consolidando-se como líder em cadastros no Centro-Oeste. A pesquisa revela que a pandemia ainda impacta o turismo, mas as expectativas são altas para os próximos anos, com um aumento no fluxo de turistas e na formalização de profissionais.
Pirenópolis em alta
Pirenópolis voltou a integrar a principal categoria do Mapa do Turismo Brasileiro, um reflexo de sua importância como destino turístico. Conhecida por sua arquitetura colonial e belezas naturais, a cidade se destaca pela rica agenda cultural e cachoeiras deslumbrantes.
Caldas Novas e Rio Quente
Caldas Novas e Rio Quente, localizados na Região das Águas Quentes, também figuram entre os destinos mais procurados do Brasil. Juntas, as duas cidades geraram mais de 7 mil empregos e contribuíram significativamente para a economia local.
Goiânia: polo de negócios
Goiânia se consolidou como um importante polo de turismo de negócios, destacando-se pela infraestrutura e organização de grandes feiras e congressos. Além disso, a cidade é famosa por sua vida cultural vibrante e pela arquitetura art déco, atraindo turistas de várias partes do Brasil.
Crescimento econômico
O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás cresceu 7,7% em outubro, impulsionado pelos bons resultados nos setores da indústria e serviços. As atividades de construção civil e comércio se destacaram no desempenho positivo.
Setores em alta
Indústria e serviços mostraram crescimento contínuo, com destaque para a construção civil, comércio e serviços de informação. O PIB goiano registrou alta de 2,9% no acumulado do ano e em 12 meses, refletindo uma economia em expansão.
Desafios agropecuários
2024 foi um ano desafiador para o setor agropecuário goiano, marcado por dificuldades climáticas, instabilidades políticas e problemas no comércio exterior. As exportações de soja e milho não atenderam às expectativas, mas o desempenho das exportações de carne e açúcar impediu uma queda ainda maior. O impacto climático resultou em uma redução no valor bruto da produção, especialmente na soja e milho, afetando a rentabilidade dos produtores.
Perspectivas 2025
Em 2025, a cautela e a gestão serão fundamentais para o setor agropecuário. Apesar de condições climáticas mais favoráveis, os custos elevados e a menor rentabilidade exigem uma gestão estratégica. O Sistema Faeg/Senar/Ifag seguirá com ações voltadas para o campo e a cidade, com destaque para a Assistência Técnica e Gerencial, que já acompanha 18 mil produtores, e a Educação Formal, que alcançou 40 mil alunos com cursos a distância.
Plano estratégico
A Secretaria da Economia lançou o Plano Estratégico Institucional (PEI) 2024/2027, adotando a metodologia OKR, que visa estabelecer objetivos claros e mensuráveis. A metodologia é reconhecida por sua agilidade na gestão estratégica e foco em resultados-chave que indicam o progresso das metas. O plano foi apresentado a titulares das unidades e está disponível para consulta pública.
Metodologia OKR
A metodologia OKR (Objetivos e Resultados-Chave) foi adotada para dar ênfase à ação de curto prazo, visando alcançar objetivos de longo prazo. Já aplicada por grandes corporações como o Google, a OKR foi implementada na Secretaria da Economia para garantir um direcionamento claro e efetivo. A estratégia é coordenada pela Superintendência de Gestão Integrada e visa reorientar o planejamento institucional.
Monitoramento contínuo
A implementação dos OKRs na Secretaria da Economia começou em agosto de 2024, com oficinas para elaborar o plano. A metodologia reforça a tomada de decisões baseadas em dados e resultados de alto impacto. Além disso, garante um monitoramento constante, com reuniões periódicas para ajustes rápidos, assegurando que o plano acompanhe o ritmo das ações e maximize as entregas.