Por Redação em 13/10/2021 - 00:00
Método Kumon contribui no aprendizado, mas professores duvidam da eficácia
|Pollyanna Benetti, orientadora do Kumon: “Sempre respeitamos o tempo de aprendizado de cada individuo”|Silmara Epifânia, Especialista em Matemática: “Trabalhar a lógica do raciocínio com o estudante é fundamental”
Fabiola Rodrigues
A metodologia de ensino Kumon tem se tornado cada vez mais escolhida entre os pais para ajudar os filhos a se desenvolverem nas matérias essenciais para os estudos, que são Português e Matemática, visto que durante a pandemia os dois conteúdos estão disparados em déficit de aprendizagem pelos alunos.
A orientadora do Kumon Pollyanna Benetti conta que este é um método muito eficaz para ajudar no desenvolvimento de crianças e adolescentes que encontram alto grau de dificuldade para aprender Português ou Matemática. Segundo ela, o formato de ensino não é uma espécie de aula ou reforço de atividades escolares, mas uma metodologia prática que facilita o aprendizado do estudante.
Pollyanna explica que esse método visa incentivar na criança a autonomia nos estudos, buscando fortalecer o potencial de aprendizado de cada um. Por meio de um processo planejado e individualizado, o aluno se torna confiante e capaz de enfrentar sozinho o desafio da conquista do conhecimento.
O primeiro passo quando o pai leva o filho para fazer Kumon é o diagnóstico da escola, que aponta qual o grau de defasagem que o aluno apresenta em relação às disciplinas de Português ou Matemática, para então auxiliá-lo nas etapas do aprendizado.
“Trabalhamos com ilhas e vamos guiando cada aluno no seu ritmo. É importante não criar um tabu sobre o método de ensino, porque tem que se entender que cada um aprende de uma maneira e todo método tem sua eficácia”, diz a orientadora.
O método individualizado visa desenvolver conhecimento, foco e raciocínio por meio de tarefas diárias e rotineiras. “A repetição da escrita, do visual, faz com que o aluno tenha um estímulo dobrado. São pesquisas que revelam isso. Tem estudante que não precisa ficar repetindo tanto, outros já necessitam, depende da dificuldade. Em Português, por exemplo, tem muita leitura e interpretação de texto”, conta Pollyanna Banetti.
Segundo a orientadora, quem é contra o Kumon não entende que o estímulo repetitivo serve de incentivo para aprender. Pollyana conta que tem muita vontade de poder dar palestra em todas as escolas explicando como de fato funciona o método. Ela frisa que a mudança de comportamento de quem faz uso da técnica é nítida. “Tem aluno que estuda 20 minutos por dia, não queremos forçar a mente dele. Sempre respeitamos o tempo de aprendizado de cada indivíduo”, diz.
Em contrapartida, observa a orientadora, os pais devem estimular nos filhos, desde cedo, o gosto pela leitura, a escrita, pelos cálculos. “Isso ajuda muito lá na frente”, atesta.
Experiência
Vanessa Pereira colocou o filho dela para fazer Kumon, já que ele estava com grandes dificuldades para fazer cálculos. Eduardo, com 8 anos, não conseguia fazer contas.
“Depois que ele começou o acompanhamento, perdeu o medo e a dificuldade com os números. É claro que teve o esforço da parte dele de estudar bastante, tinha muita repetição, mas o ajudou muito”, relata.
A estudante Ingrid Vasconcelos, de 13 anos, está cursando o 8° ano e atualmente faz Kumon em matemática. A dificuldade era persistente, mas relata já ter melhorado muito o temor que tinha dos números.
“Percebo muita diferença em mim. Era bem complicado as aulas de matemática, não entendia. Agora acho super fácil aprender, bem tranquilo, quero continuar fazendo”, diz.
“Não sou a favor de métodos que proporcionam repetição,
não ensinam de fato”
A especialista em Matemática Silmara Epifânia diz que o lado negativo do Kumon é que ele só repete exercícios. Ela explica que o ensino-aprendizagem não é decorar e nem repetir, principalmente os conteúdos tão fundamentais como Português e Matemática.
“O Kumon não trabalha o raciocínio, mas a repetição. Para mim não tem verdade em dizer que ele desenvolve o pensamento lógico, porque matemática, inclusive, trabalha com o desenvolvimento do raciocínio, não é apenas somar, subtrair, multiplicar”, pontua.
A especialista frisa que trabalhar a lógica do raciocínio com o estudante é fundamental para ele se tornar uma pessoa desenvolvida, já que espaço e localização também são matemática. Ela reitera que as pessoas que ficam presas nos cálculos não aprendem.
“Até mesmo nas brincadeiras o estudante pode aprender, ele não pode ficar limitado. A melhor forma de aprender não é por repetição e o Kumon aposta nisso”, ressalta.
A especialista observa que os pais podem ajudar o aluno a pensar em tudo como meio de aprender. Para ela, atividades lúdicas são ferramentas fundamentais para ajudar a criança a se desenvolver. “Não sou a favor de métodos que proporcionam repetição, não ensinam de verdade”, diz.
Eu sou um dos grandes defensores do método em todas as matérias nas quais ele existe. Na matemática é imbatível. Tanto o aluno que tem dificuldade, como o aluno que tem facilidade, ele ajuda muito, inclusive, os alunos podem estudar conteúdos muito além daquele que estuda na escola, e é óbvio, que o sucesso dos países asiáticos na matemática se deve aos muitos alunos matriculados no Kumon. Creio que se “especialistas” em educação fossem a salvação, nós não teríamos notas medíocres no PISA.
Marcos, eu também sou uma ferrenho defensora do Método Kumon de Ensino, tenho dois filhos no Kumon, o de 15 anos, iniciou aos 6 anos de idade e a de 8 anos, iniciou aos 5 anos de idade. Ambos são alunos adiantados, ambos são alunos que tiveram muita dificuldade em aprender a ler no início e foi graças ao Kumon que hoje eles são os melhores das turmas deles. Essa senhora, certamente não tem nenhum filho que cursou o Kumon, então por isso ela não faz ideia do quanto esse modelo contribui para para elevar a autoestima de uma criança que foi mal alfabetizada assim como os meus. Meu filho chorava, pois dizia que nunca iria apre der a ler, os professores tradicionais o traumatizaram. Isso foi o que eu vivi!! Hoje sou grata ao Sr. Torcedor Kumon por ter desenvolvido esse método fantástico!!!!
A questão dele ser muito válido, são as lacunas que ano após ano o aluno vai adquirindo nas matérias. Quando chega no fundamental 2 é uma catástrofe. Isso em escola particular, quem dirá as públicas. O método tira essas lacunas deixando o aluno mais completo em termos de conhecimento. Uma boa parte, hoje, dos alunos, não sabem a tabuada, quem dirá o pensamento lógico.
A mãe do aprendizado é a repetição!!! Apender matemática consiste em fazer vários exercícios com entendimento, buscando a relação com a vida, com o cotidiano!! Como eu estudei curso técnico em eletrônica, eu pude associar todos os conteúdos da matemática na compreensão e modelagem dos fenômenos físicos. Falta ainda esta associação entre o conteúdo da matemática e o mundo real na prática do ensino
Quero dá meu testemunho como mãe pois não tenho estudo , minha leitura é muito pouco, nunca fiz faculdade, mais sempre incentivei meus filhos a estudar. Pois bem, coloquei meu menino pra estudar no kumon a alguns anos atrás pois, ele tinha dificuldade em aprender matemática e foi uma benção o kumon ajudou demais meu filho, só tenho a agradecer. Ele aprendeu e hoje graças a Deus 🙏 é formado em administração. Ele estudou em escola pública mas eu trabalhava como doméstica e pagava o curso kumon pra ele. Nunca me arrependi pelo contrário ele se tornou um menino muito sabido e um excelente administrador. Muito obrigado kumon e que bom seria se os pais tivessem essa oportunidade de colocar seus filhos também.
Li o artigo e gostei! Realmente o método kumon se resume em repetições…acredito que funcione sim até um certo ponto, principalmente quando a criança não tem base alguma, caso contrário gera realmente frustração e desmotivação por ser muito cansativo e repetitivo…
Entendo que para ter uma base sólida é necessário sim resolver e resolver exercícios, mas tem que ser realizado de modo consciente e não apenas com o objetivo de tornar o aluno rápido em fazer contas, caso contrário é mais fácil ter um programa para fazer isso…vejo hoje em dia que o problema dos alunos em geral é entender o que está fazendo e o que está sendo pedido…
esse kumal é horrivel, eu faço esse negocio, desde o inicio do ano de 2023, e eu vi que n me ajudou em N.A.D.A sim ou seja nada, pois só é a mesma coisa de sempre, eu já sei tudo de matematica, mais a tristeza do kumon me faz repitir um monte de tarefas, sem falar que tem nas ferias, fins de semana e feriados, atrapalha a vida dos pais, e principalmente a vida escolar do aluno! olha eu faço isso e eu não indico pq é muito ruim, tenho 12 anos e conheço varias pessoas que fazem o kumon, e ou seja todo mundo tem essa mesma opinião, desculpa para quem gosta, desculpa mesmo, pq estou em uma crise de raiva porque minha mãe me botou no kumon. Não indico, obg pela atenção
Coloquei minha filha de 8 anos no kumon, e o segundo mês dela nas aulas e confesso que estou gostando muito já pude observar uma melhora significativa ,eu acredito que todo método de ensino é válido e o ensino individual é uma forma de observar mais severamente a dificuldade do indivíduo, por enquanto estou gostando muito esta valendo a pena o investimento.
Pela sua escrita, você precisa mesmo do KUMON!!!!
Faça mais!!! Sues pais não podem desistir de você!!!
Meu filho estudou 4 anos no kumom e tenho a mesma ideia dela
Hoje estava comentando com meu genro sobre o método Kumon,e falei que será ótimo colocar minha neta para estudar português e matemática, se eu puder eu também quero estudar por conta de eu ter a memória de curto prazo, esqueço com muito facilidade o que aprendo e esse método vai fazer a diferença com certeza.
Sempre ouvi falar deste método e acredito na diferença que ele faz no futuro.
Sou aluno do Kumon de matemática faz 4 anos, e fiz 2 anos de português também. O método Kumon é realmente bem repetitivo e maçante, estimula mais a decorar e agilizar os cálculos, não dando muita ênfase na parte de raciocínio lógico. E isso é algo que venho percebendo, meu pai me questiona várias vezes sobre eu ser “inteligente”, pois realizo os cálculos rapidamente e sei decorada a tabuada, mas não conseguir usar a lógica ao meu favor, percebi que piorei em questões de raciocínio como na prova da OBMEP, em que é mais interpretação e raciocínio do que contas em si.
Acho que o Kumon pode ser eficiente, mas depende do problema do aluno.
Gostaria de entender em que se embasa para afirmar a ineficácia do Kumon. Posso afirmar como concluinte do método que existe uma superficialidade de conhecimentos em suas palavras. Kumon é para vida! Sou aluna concluinte do método Kumon, meus três filhos fizeram Kumon e minha netinha entrou esse ano. Te digo mais, entre o 7º e 8º ano de meu filho mais velho, tive uma crise financeira, tirei ele da escola particular, para não abrir mão do Kumon de português e matemática. Eles detestavam, eu também cheguei a detestar, mas agradeço a meus pais e meus filhos, hoje me agradecem.
O Kumon me ensinou muito enquanto aluna, mudou a minha forma de pensar, de estudar e despertou uma vontade incrível de auto superação constante. E enquanto mãe, pude perceber que filhos não têm maturidade para entender o que se faz necessário. Kumon é construção, é persistência, ensina não só ao aluno, ensina aos pais a importância de valorizar cada pequena conquista, a importância de se fazer presente como coadjuvante, a importância de respeitar o ritmo, a importância da continuidade, da constância, dos hábitos. O Kumon é capaz de te tirar da inércia cultural de ver “o estudar”, como algo enfadante.
Para os pais de alunos do Kumon que estão aqui criticando, pensem nisso! O Kumon tem resultados a médio e longo prazo, é construção, pode não parecer mas, a chave vai virar. Acredite! Não só pague, procure o orientador de seu filho, procure saber qual o seu papel nesse processo. Resista, persista, vale muito a pena! O Kumon não me ensinou só conteúdo, me ensinou a aprender, e mudou minha vida, e a de meus filhos.
À família, não pode propiciar esse gosto pelo estudo é aprendizagem? À Superação? Que cada um tem seu tempo? Precisa pagar para isso?!!
Olá! Sou auxiliar de uma unidade Kumon e gostaria de esclarecer alguns pontos. O método Kumon não visa, a priori, educação ou ensino, apesar de também fazê-los. Na realidade, o método busca o desenvolvimento do autodidatismo (em primeiro lugar) e posturas de estudos, como disciplina, assiduidade e et cetera.
Dessa maneira, por meio da auto instrução, o aluno pode educar-se a si mesmo, não se prendendo apenas aos conteúdos do método, que por sua vez, funcionam meramente como ferramentas para o desenvolvimento das habilidades supracitadas, ainda assim trazendo resultados muito satisfatórios no ensino de suas disciplinas.
O Método Kumon é bem claro quanto a sua característica de “não substituir o ensino escolar”, e ainda mais claro no seu objetivo de “formar autodidatas”, como consta nos Manuais de Orientação e nas Diretrizes da empresa. Qualquer crítica que não se direcione à proposta do método é má: má interpretação ou má fé.
Eu sou professor de matemática na Rede Pública de Educação em MG. Pode até parecer estranho a repetição das atividades nesta disciplina, pois alguns dizem que ela não promove o raciocínio lógico. Porém, temos que entender que o método cria uma autonomia
nos conceitos básicos da MATEMÁTICA, e é por isso que gera o todo um desenvolvimento: as crianças passam a entender melhor todos os conceitos mais simples e básicos matemáticos, e isso faz toda a diferença para as próximas etapas.
Faz sim, total diferença.
Concordo. O segredo do Kumon é a gestão do tempo e raciocínio rápido, mas óbvio que ela não engloba das as habilidades da matemática, aliás, esse raciocínio ajuda em outras matérias e na vida. Eu tenho TDAH e quando fiz Kumon, melhorei muito meu desempenho na escola.
Eu amo o kumon, meu filho estudou por 07 anos e mesmo hoje aos 20 anos ele tem um raciocínio rápido.
Agora é minha filha de 07 anos, já faz um ano e ela vem se desenvolvendo cada vez mais, como houve uma deficiência no aprendizado por causa do covid, com o ensino do kumon as dificuldades de aprendizagem tem sido mínima. Eu recomendo kumon de olhos fechados pela ensino, raciocínio e disciplina.
Meus filhos amam o Kumon! Aprendem realmente, estudam todos os dias, e isso faz toda diferença. Meu filho mais velho se sente bem mais confiante, por finalmente saber a tabuada, saber calcular, depois de muitas dificuldades na escola. Se eu pudesse voltar no tempo, teria colocado meus filhos no kumon mais cedo, especialmente ele. Teria evitado muito sofrimento. Mas na época, uma psicopedagoga me orientou, dizendo que o kumon não seria bom. Acreditei nela e perdi um tempo precioso.
De fato o método no início do curso é basicamente repetição sem realmente um desenvolvimento lógico, mas isso é para o aluno criar uma base para que seja capaz de fazer os cálculos e durante os estágios avançados aplicar de fato raciocínio lógico (Principalmente nos estágios K em diante), eu como concluinte do curso de matemática fico muito triste com esse tipo de comentário, Kumon é para a vida toda!
Meu filho está adoecendo no kumon. Ele detesta a repetição pois ele gosta de pensar sobre a questão e entender a lógica de tudo. Ele não é ágil, porém é assertivo. Os seres humanos não são iguais, se não faz no tempo proposto é taxado de ineficaz. Aff! Já estou tirando.
Meu filho estuda no kumom e não gosta…acha chato e reclama de ter q fazer todos os dias..conheço outras crianças q tbm dizem não gostar nenhum pouco. Estou na dúvida se deixo ou não. Porém, de fato, ele já diminuiu e muito as dificuldades nas contas..penso q se eu conseguisse fazer lo decorar a tabuada, daria no mesmo! N consigo! E o kumom conseguiu..
Nosssaaaa quanta asneira. Como uma professora pode criticar um método eficaz. Kumom é para vida. Atualmente falasse tanto em habilidade. Você só se torna capaz naquela habilidade se treinar.
O problema é que há diferentes formas de aprender. No cenário atual a repetição está perdendo espaço para o raciocínio embora seja válido dominar alguns conteúdos de cor.
Gostei que a matéria traz dois lados, duas perspectivas. Pessoalmente concordo com ambos. O método Kumon tem limitações óbvias relacionadas ao desenvolvimento de raciocínios mais complexos. Mas essas “limitações”, nao entendo como ponto negativo. Faz parte do formato e se liga aos objetivos: desenvolvimento da autonomia, disciplina, autoconfiança, prazer nos estudos. Coloquei minha filha no 1 ano em matemática, período que considero ideal. Mas depois tirei por nao julgar mais tao interessante para séries seguintes.
Primeiro ano do fundamental?
Brincadeira é o que não falta! Aliás, é só brincadeira mesmo, mas, como disse a senhora especialista, “Até mesmo nas brincadeiras o estudante pode aprender, ele não pode ficar limitado”… Isso é a cara da educação brasileira, com seus professores cheios de “verdades” e sabedoria, cujo método lúdico, não repetitivo e suuuuuuper eficaz, a décadas forma milhões de analfabetos funcionais “profundamente críticos e criativos”, em todos os cantos do país. É deprimente…
Sou formado em Matemática e minha filha de 5 anos iniciou no Kumon há aproximadamente 4 meses. Creio que para entender qualquer raciocínio matemático mais complexo a repetição é fundamental, pois ela sedimenta o conhecimento. Eu percebo a diferença já no aprendizado na minha filha ainda no estágio incipiente que ela se encontra. Eu ACREDITO no método Kumon inclusive porque um dos seus maiores objetivos é criar o hábito do estudo diário com uma rotina clara e definida a fim de que o estudante crie a autonomia no aprendizado. Há algo que eu acredito como verdade: não há nada que tenhamos aprendido de fato que não tenha sido de forma autodidata. E essa é a proposta do Kumon: estimular autonomia para desenvolver o autodidata. Teorias mais modernas de aprendizado lúdico tem o seu valor e eu não duvido disso, mas dizer que a repetição aliada à correção não estimula o raciocínio é querer desconstruir a forma como a maioria do conhecimento foi construído até hoje.
Sou Engenheiro Eletricista e AMO o KUMON!!! Minhas duas filhas estudaram e os resultados foram fascinantes!!!! Recomendo o KUMON como a solução para a péssima performance do Brasil no exame PISA!
*há décadas