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Paciente número 1.500 tem alta médica do HCamp de Goiânia


Avatar Por Redação em 12/02/2021 - 00:00

 

Sebastião Reis, de 61 anos, teve 50% dos pulmões comprometidos e foi internado na UTI do Hospital de Campanha do Governo de Goiás na capital. Morador de Morrinhos, ele deu entrada no HCamp de Goiânia no dia 27 de janeiro, por volta das 4 horas da madrugada. Ficou internado durante nove dias, em estado grave, na UTI, e seis dias em um leito da enfermaria.

Secreção nasal (coriza), seguida de fraqueza no corpo – esses foram os principais sintomas que alertaram Sebastião Reis Costa de que algo não ia bem em seu organismo. Cidadão Morrinhense de 61 anos, autônomo, casado, pai de quatro filhos e avô de quatro netos, o paciente deu entrada na unidade de saúde do município com quadro febril e passando muito mal.

“Não conseguia levantar e andar mais. Fiz o PCR. Quando saiu o resultado, a médica já pediu imediatamente o exame de tomografia, que atestou 50% de comprometimento dos meus pulmões. Me internaram e solicitaram uma vaga de UTI. Graças a Deus, vim para Goiânia e para o HCamp. Sou um milagre, pois nasci novamente”, contou.

Sebastião Reis deu entrada no HCamp de Goiânia no dia 27 de janeiro, por volta das 4 horas da madrugada. Ficou internado durante nove dias, em estado grave, na UTI, e seis dias em um leito da enfermaria. Ele retornará para casa, sem nenhuma sequela da doença, hoje, 11 de fevereiro, quando é celebrado o Dia Mundial do Enfermo.

Outro detalhe marcante é que o assistido representa a alta médica de número 1.500 de pessoas atendidas na unidade do Governo de Goiás que superaram o coronavírus. E emocionou a psicóloga Alana Alcântara. “Atuo no HCamp desde maio do ano passado. O sr. Sebastião tem muita fé e esperança na vida, e isso auxiliou muito no seu processo de recuperação. Ver ele retornando para a sua casa me dá mais ânimo para enfrentar essa segunda onda.”

Até a meia-noite desta quarta-feira, o HCamp de Goiânia atendeu 26.222 pessoas acometidas pela Covid-19. Os médicos Luciano Vitorino e Emílio Pena Bueno, responsáveis pelas equipes médicas, se sentem realizados com este momento.“Estamos colhendo os frutos do trabalho em equipe, com a prestação de uma assistência técnica, resolutiva e humanizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, destacou Emílio.

Alerta 

Sebastião Reis agradeceu pelo atendimento recebido e alertou sobre as festividades e aglomerações. “Esse hospital é excepcional. Nunca vi nada igual. A estrutura é de primeiro mundo. Fui muito bem tratado. Essa doença mata. Não brinquem com esse vírus, as festas sempre irão existir, mas a vida acaba”, alertou.

Diretora técnica do HCamp de Goiânia e infectologista pelo Instituto Emílio Ribas, Marina Roriz, relata o significado das 1,5 mil altas. “Tivemos inúmeros óbitos e sentimos imensamente por essas perdas. No entanto, evoluímos muito clinicamente e tecnicamente. O sr. Sebastião é um paciente do grupo de risco, diabético, ficou em estado grave na nossa UTI com suporte de cateter de oxigênio e usou máscara para melhorar a sua capacidade respiratória”, lembrou.

“Esse atendimento ágil, adequado e multidisciplinar salvou a sua vida, e isso significa muito para nós. Estamos apreensivos com a proximidade do carnaval, pois a pandemia não acabou, todos estão muito cansados e os hospitais enfrentam uma lotação. Nossa preocupação é que tenhamos ainda mais casos, diante desse contexto, que já está difícil”, também alertou a médica. (Monique Arruda/Agir)

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