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Partidos políticos ensaiam uma reação


Andréia Bahia Por Andréia Bahia em 19/05/2024 - 04:32

Há dois movimentos em curso no Brasil que têm como objetivo frear o avanço da chamada extrema-direita no país; aliás, a preocupação com os extremistas de direita é um movimento mundial que inclui até setores da economia. Por aqui, temos os que defendem uma candidatura alternativa ao PT e PL e que alcance os cerca de 40% da população que não se identificam com nenhum dos polos dessa polarização.

De onde vem esse 40%? da última pesquisa da Atlas Intel, de março desde ano, que apontou que 11% do eleitorado brasileiro não apoia Lula e nem Jair Bolsonaro.; 32% se diz bolsonarista e 31,2% petistas; 16,5% não são petistas, mas são antibolsonaristas; e 8,6% não se dizem bolsonaristas, mas são antipetistas.

Partidos como PSDB, Solidariedade, PSD e até mesmo UB e MDB têm levantado a bandeira de uma candidatura de centro ou de centro-direita para enfrentar os candidatos do PL e do PT em 2026. Eles defendem uma candidatura do que denominam ser uma direita liberal. O maior problema nesse movimento é que a maioria dos políticos desse campo da direita se rendeu ao bolsonarismo na eleição passada, ignorando as diferenças que agora pretendem dar relevo.

Já os partidos mais à esquerda têm adotado a estratégia de se unir ao PT para conter os extremistas de direita e restaurar alguma estabilidade politica para, em uma fase posterior, reestruturar o campo da centro-esquerda. Todavia, esse movimento esbarra no antipetismo, que predomina principalmente nos estados do Sul e do Centro-Oeste do país e tem forte adesão no interior de Minas Gerais e São Paulo.

 

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