Skip to content

Produção de documentário relembra tradições da Festa do Divino Espírito Santo


Por Redação em 09/06/2020 - 00:00

As ruas e os calçadões da histórica cidade de Pirenópolis estariam tomados por devotos e turistas para acompanhar a Festa do Divino Espírito Santo, que aconteceria entre os dias 31 de maio e 02 de junho. Mas, pela primeira vez, em mais de 200 anos, a manifestação foi vivenciada de um jeito diferente devido à pandemia do novo coronavírus.

Para manter viva a tradição, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pirenópolis e detentores se uniram para produzir um documentário chamado Um dia me contaram: Memórias do Divino. São diversos vídeos com depoimentos de antigos imperadores, pastorinhas, integrantes do grupo de salvaguarda e demais pessoas que fazem a festa.

Já as missas em louvor ao Divino Espírito Santo foram transmitidas ao vivo por meio de lives. Os devotos acompanharam as gravações dos vídeos e celebrações das missas pelo Facebook e pelo canal do Youtube da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pirenópolis.

Outras manifestações que compõem a Festa do Divino também tiveram de se reinventar, como a chegada da Folia do Divino Espírito Santo, que este ano foi transmitida ao vivo pela internet. A bandeira do Divino foi carregada pelo imperador da Folia a cavalo, por várias ruas da cidade.

Já as tradicionais cavalhadas de Pirenópolis e o espetáculo dos mascarados foram cancelados para evitar aglomerações. As cavalhadas reúnem cavaleiros que encenam batalhas medievais entre mouros e cristãos. Para muitos, é considerada o principal espetáculo e sinônimo da Festa porque reúnem o maior público entre todos os eventos dos festejos do Divino de Pirenópolis. Para a comunidade local e para os cavaleiros, as cavalhadas representam também um ato de devoção e renovação da fé no Divino Espírito Santo. Os mascarados fazem sua primeira grande aparição na Festa apresentando-se à cidade no largo da Matriz. Eles surgem coloridos, brilhantes, com máscaras de capetas, onças e bois que exibem grandes chifres enfeitados de flores, vestidos de cetim, mesmo pano que cobre e esconde o cavalo.

Pesquisa