Os filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT) em todo o Brasil vão às urnas neste domingo (6) para escolher os novos dirigentes do partido. Em Goiás, a deputada federal Adriana Accorsi é candidata à presidência do diretório estadual com o apoio das maiores tendências internas da legenda e de lideranças históricas da sigla.
O processo faz parte do chamado PED (Processo de Eleição Direta), que diferencia o PT dos demais partidos por permitir que cada filiado tenha direito a um voto para eleger diretamente os presidentes nacional, estaduais e municipais, além dos membros dos respectivos diretórios.
Com mais de 2,9 milhões de filiados em todo o país, o PT realiza o pleito em meio à expectativa de fortalecimento da legenda para as eleições de 2026, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve buscar a reeleição.
União e estratégia
Em Goiás, a candidatura de Adriana Accorsi foi construída com base em ampla aliança interna, unindo as correntes Articulação, Movimento PT, PT pra Vencer, EPS e Cerrado. A deputada conta ainda com o apoio dos parlamentares Rubens Otoni, Bia de Lima, Antônio Gomide, Mauro Rubem, Edward Madureira, Fabrício Rosa e da atual presidenta estadual, Kátia Maria, além de prefeitos e vereadores petistas.
“Vamos organizar e fortalecer o partido para reeleger o presidente Lula e ampliar nossas bancadas federal e estadual”, declarou Adriana.
A eleição será realizada ao longo deste domingo e a apuração dos votos ocorre nos diretórios regionais e nacional. A posse dos eleitos está prevista para agosto.
Além da presidência estadual, o PT em Goiás também escolherá os novos dirigentes municipais. Em Goiânia, a ex-deputada federal Neyde Aparecida é a candidata apoiada por Adriana para o comando do diretório da capital.
Já no cenário nacional, o favorito à presidência do PT é o ex-prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro Edinho Silva, aliado próximo de Lula, que deve assumir o comando do partido após a saída do senador Humberto Costa (PE), atual presidente interino da legenda.