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12 cidades goianas têm mais de 10% de crianças sem pai no registro

Goiânia ocupa a 117ª colocação e Aparecida de Goiânia a 45ª


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 08/08/2024 - 15:12

Para diminuir esse índice, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) está com inscrições abertas para o programa Meu Pai Tem Nome

Doze cidades goianas têm mais de 10% de crianças nascidas nos últimos cinco anos sem o nome do pai. Para diminuir esse índice, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) está com inscrições abertas para o programa Meu Pai Tem Nome, de reconhecimento de paternidade ou maternidade, socioafetiva ou biológica (com ou sem exame de DNA). Pessoas de qualquer município goiano podem se inscrever gratuitamente até o dia 9 de agosto, via WhatsApp (62)98307-0239 ou presencialmente nas unidades da DPE-GO.

O levantamento da DPE-GO, com base no Portal Transparência de Registro Civil, revela que o município de Águas Lindas de Goiás concentra proporcionalmente o maior número de pais ausentes. De 3.430 nascimentos ocorridos naquela localidade, 557 foram registrados apenas com o nome da mãe, o que representa 16,24%. Na sequência do ranking estão Santo Antônio do Descoberto e Serranópolis, com 16 e 15% respectivamente.

Meu Pai Tem Nome
O programa, que nasceu no estado de Goiás, se tornou nacional em 2022, quando foi realizada a primeira edição do Dia “D”, por todas as Defensorias Públicas do país. Em 2023, foram mais de 4 mil atendimentos no Brasil inteiro. Em 2024, o dia D será em 17 agosto. As inscrições podem ser realizadas via WhatsApp, para moradores de todas as cidades goianas, ou presencialmente nas unidades da DPE-GO (Unidade Marista – Goiânia, Unidade Anápolis, Unidade Aparecida de Goiânia, Unidade Inhumas, Unidade Trindade, Unidade Valparaíso de Goiás e Unidade Luziânia) e Unialfa.

“O Meu Pai Tem Nome é uma iniciativa voltada para garantir o direito ao reconhecimento de paternidade ou maternidade para todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos. O objetivo principal é assegurar que cada pessoa tenha seu pai/mãe biológico ou socioafetivo registrado em sua certidão de nascimento/casamento, promovendo o reconhecimento legal e afetivo dessa relação”, explica o coordenador do programa, defensor público Bruno Malta.

Em Goiás, ele é realizado em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás. E, em Goiânia, em parceria com a Unialfa.

Ranking
Conforme o levantamento realizado pela DPE-GO, relacionando o total de nascimentos e o quantitativo de registros com pais ausentes nos últimos cinco anos (01/01/2019 a 08/08/2024), as doze cidades com maior número de crianças sem nome do genitor são:

  1. Águas Lindas de Goiás -16,24%
  2. Santo Antônio do Descoberto – 15,98%
  3. Serranópolis – 15,03%
  4. Colinas do Sul – 12,20%
  5. Novo Gama – 12,083%
  6. Valparaíso de Goiás – 11,92%
  7. Monte Alegre de Goiás – 11,76%
  8. Aparecida do Rio Doce – 11,58%
  9. Luziânia – 11,02%
  10. Aruanã – 10,58%
  11. Simolândia – 10,50%
  12. Davinópolis – 10,46%

Goiânia ocupa a 117ª colocação e Aparecida de Goiânia a 45ª.

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