A Prefeitura de Goiânia não tem licitação em andamento para a sincronização dos semáforos da cidade. O processo que previa a renovação do parque semafórico municipal, estimado em até R$ 53 milhões, foi cancelado no final de 2024, ainda na gestão do ex-prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). A gestão de Sandro Mabel (UB) não publicou edital para contratação do serviço.
A decisão de cancelar o certame foi comunicada ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) e para a empresa que participou da concorrência.
O processo licitatório começou em 2020, no último ano da gestão do então prefeito Iris Rezende, e enfrentou entraves na última administração.
Sem conseguir dar andamento à concorrência, a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) aderiu, em novembro de 2023, a uma ata de registro de preços para compra de peças de reposição de semáforos junto ao Consórcio Trânsito Inteligente, de Campos de Goytacazes (RJ), por R$ 3,2 milhões.
Em novembro de 2024, o contrato foi renovado por mais 12 meses. A empresa líder do consórcio, Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática, é a mesma que operou o parque semafórico de Goiânia entre 1997 e 2019.
O Paço Municipal anunciou, recentemente, a previsão de instalação de semáforos inteligentes nos corredores das avenidas Castelo Branco, Mutirão, 136 e Jamel Cecílio, com a responsabilidade desse serviço atribuída à Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). No entanto, não há prazo definido para a execução.
Segundo a gestão, está em elaboração um acordo de cooperação técnica no qual o consórcio operacional das empresas de transporte coletivo se comprometeria a atuar em serviços como metronização e sincronização semafórica.