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Comer fora de casa representa 1/3 dos gastos do brasileiro

Seja em um momento de lazer ou por necessidade, comer fora de casa ficou 15% mais caro em 2023; entenda os motivos e como economizar


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 23/11/2023 - 16:39

Em média, as pessoas estão gastando cerca de R$ 34 por uma refeição popular. Foto: iStock

Sair para almoçar ou jantar fora de casa ficou mais “salgado” para o bolso dos brasileiros, visto que o valor das refeições aumentou quase 15% em 2023, segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), em agosto deste ano.

O estudo apurou a variação de preços em mais de 4.500 estabelecimentos de 51 cidades do território nacional, considerando quatro tipos de refeições e seus respectivos índices de aumento: self-service (20% de alta), à la carte (24%), comercial (12%) e executivo (1%).

Em média, as pessoas estão gastando cerca de R$ 34 por uma refeição popular (prato comercial), e até R$ 80,48 em um serviço à la carte – totalizando uma diferença de aproximadamente 150%.

Além disso, uma refeição completa – composta por prato principal, bebida, sobremesa e café – passou de R$ 40 em 2022 para R$ 46,60 em 2023, de acordo com pesquisa da Alelo, conduzida pela Mosaiclab.

Partindo do pressuposto de que o salário médio do trabalhador brasileiro é de R$ 2.921, segundo dados do IBGE, esse custo equivale a 1/3 da remuneração mensal.

Acompanhe a leitura e entenda o impacto disso na economia e na gestão financeira das pessoas!

O aumento do custo das refeições em cada região do país

A pesquisa ainda traz um mapeamento mais preciso sobre a alimentação em cada região do Brasil. Em todas elas, o valor médio foi superior a R$ 41, mas o ranking se deu pela ordem:

1°- Região Sudeste: R$ 49,33

2°- Região Nordeste: R$ 43,55

3°- Região Sul: R$ 42,81

4°- Região Norte: R$ 42,29

5°- Região Centro-Oeste: R$ 41,75

Algumas capitais se destacam ainda mais, como Florianópolis (R$ 56,11), Rio de Janeiro (R$ 53,90), São Paulo (R$ 53,12) e Campo Grande – a quinta capital com o maior gasto médio por almoço fora de casa.

Esse aumento pode ser justificado por diversos fatores, como reajustes nos preços públicos, impostos, inflação, custo de vida em cada local e muito mais.

Como minimizar os gastos com alimentação fora de casa

Com a alta no custo das refeições, as classes mais pobres foram amplamente afetadas e passaram a consumir alimentos de menor qualidade nutricional, como snacks (salgadinhos de pacote) e salgados (coxinhas, esfihas, etc.).

Isso foi comprovado no estudo produzido pela Kantar, uma consultoria de dados e insights, considerando o período entre 2019 e 2022. Foi registrado um aumento de 35,7% no consumo desse tipo de alimento mais barato.

No entanto, trocar uma refeição completa por snacks não é indicado nem saudável. Por isso, algumas alternativas podem ajudar a conciliar uma alimentação balanceada, gastando menos.

Muitas pessoas estão aderindo às marmitas congeladas, principalmente as fitness, para controlar o orçamento do dia a dia e evitar comer em restaurantes. Outra solução são os lanches naturais, que podem ser levados para comer em intervalos.

Para as pessoas que não possuem tanto tempo para se dedicar à cozinha, a air fryer tem se mostrado uma aliada prática no preparo de refeições rápidas ou apenas para aquecer algum alimento pronto.

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