Goiás saltou de 16º para 6º colocado no ranking de geração de energia solar, registrando um crescimento acima da média nacional. Na frente de Goiás estão Minas Gerais (1.303 megawatts); São Paulo (888,1 MW); Rio Grande do Sul (848,7 MW); Mato Grosso (533,7 MW) e Paraná (382,9 MW). Goiás atingiu a marca de 368,3 MW.
Essa é uma ótima notícia, considerando a crise hídrica que o país e o estado vêm enfrentando nos últimos anos, e que impacta também no custo da energia hidráulica. Sem falar do ganho ambiental.
Mas apesar de Goiás estar localizado no chamado Cinturão do Sol e receber radiação solar acima da média nacional, a implantação do sistema não é fácil nem barata. O governo estadual tem incentivado o uso da energia solar, concedendo isenção de impostos, simplificando o licenciamento ambiental e fornecendo crédito subsidiado.
Em 2020, foram feitas 9 mil novas conexões de geração distribuída, ou seja, mais 152,8 MW instaladas, elevando a potência instalada para 350 MW, o que compensa a energia elétrica de quase 32 mil unidades consumidoras. Além de garantir maior autonomia energética, considerando que reduz a dependência das chuvas, a energia solar favorece o agronegócio, reduzindo em até 95% a conta de luz.
De acordo com o Ministério das Minas e Energia, enquanto no Brasil a participação renovável na geração de energia elétrica é de 84,2%, Goiás registra o percentual de 98,3%, entre as unidades da federação, ficando atrás somente do Distrito Federal, com 99,3%.