A Prefeitura de Goiânia autorizou um acréscimo de quase R$ 9 milhões no contrato com o Consórcio Limpa Gyn, responsável pelos serviços de limpeza urbana na capital. O valor foi incluído por meio do 2º Termo Aditivo ao Contrato nº 020/2024, publicado no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira (16).
O aditivo prevê um aumento mensal de R$ 374.746,25, o que representa um acréscimo de 1,79% sobre o contrato original. No total, o valor da reprogramação chega a R$ 8.993.910, elevando o montante geral do contrato para R$ 509.954.754,00.
Além do reajuste financeiro, o termo aditivo também incluiu a complementação da garantia contratual no valor de R$ 269.817,30 pelo Consórcio Limpa Gyn.
A justificativa técnica para essa reprogramação, encaminhada pela Gerência de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos e Urbanização da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana, foi devidamente aprovada pela diretoria responsável e acompanhada de parecer jurídico da Advocacia Setorial.
O documento que oficializa a mudança foi assinado pelo Secretário de Infraestrutura Urbana de Goiânia, Francisco Elisio Lacerda, no dia 15 de maio.
O decreto menciona que o recurso será aportado a partir de dotação orçamentária própria. No entanto, a taxa do lixo deverá ser cobrada a partir de junho e reforçará o caixa da Prefeitura de Goiânia.
Posição do prefeito
Em várias ocasiões, o prefeito Sandro Mabel (UB) defendeu a redução do contrato com a Limpa Gyn e chegou a fazer críticas públicas sobre a qualidade do serviço prestado. Em dezembro de 2024, disse ter feito exigências à empresa para melhoria.
“A coleta de lixo precisa ser mais eficiente. Não podemos continuar com esse custo elevado sem uma resposta proporcional ao volume de resíduos recolhidos”, pontuou Mabel em entrevista.