A Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia já repassou R$ 36,7 milhões à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) para quitar dívidas acumuladas pelas gestões passadas. A entidade cobra do Município um montante de R$ 200 milhões que ficaram para trás, embora o Executivo sempre tenha contestado estes números.
Desde o início do ano, a gestão do prefeito Sandro Mabel (UB) reduziu em 40% o contrato e, consequentemente, os repasses feitos para o custeio das três maternidades municipais geridas pela organização. Entre janeiro e abril de 2024, foram pagos R$ 50 milhões, o que equivale a R$ 12,5 milhões mensais, conforme a nova pactuação.
Segundo a SMS, não há valor em aberto para a Fundahc referente à produção de 2025. Em relação à dívida acumulada, informou que há valores desde 2022 sendo quitados.
Reforço de caixa
Dados oficiais da Prefeitura de Goiânia demonstram que a saúde da capital recebeu R$ 41 milhões a mais do Ministério da Saúde, no primeiro quadrimestre de 2025, em comparação com o ano passado. O montante recebido pela capital no período foi de R$ 303,3 milhões contra R$ 261,7 milhões no período do ano anterior.
Segundo o prefeito Sandro Mabel (UB), o salto nas transferências do Sistema Único de Saúde (SUS) é resultado do esforço coletivo de parlamentares em Brasília, como do senador Jorge Kajuru (PSB), que articulou a destinação de recursos adicionais para a saúde da capital diante da crise que a cidade enfrentou no final do ano passado.