A pré-campanha vinha acelerada nas últimas semanas, em Goiânia, dentro da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e do vice, Daniel Vilela (MDB).
Bruno Peixoto (União), presidente da Assembleia, atirava em Ana Paula Rezende (MDB), que era cobrada para reagir e anunciar de vez se seria ou não candidata à prefeita. Gustavo Mendanha (quase no MDB), sem poder ser candidato, acenava com apoio a Bruno. Clima quente.
De repente as máquinas, que corriam a 200 por hora com os canhões armados, pisaram no freio: Ana Paula anunciou que não disputaria à prefeitura. Depois disso, o barulho da pré-campanha virou quase silêncio.
E agora, que fazer? Bruno, que chegou até a falar em plano de governo, pouco apareceu no cenário. A imprensa, que a tudo acompanhava com agitação, ficou sem pauta.
Enfim, não era clima salutar de disputa na base, nem pré-campanha. Era tiro ao alvo. Como o alvo viajou, o jogo mudou. Assistindo a tudo de longe, os pré-candidatos dos outros partidos comemoraram o fogo no parquinho de Caiado e Danel.