O material genético encontrado na casa da família de Pedro Lucas Santos, de 9 anos, desaparecido desde 1º de novembro do ano passado em Rio Verde, não é do menino. A informação é do delegado responsável pelas investigações, Adelson Candeo. Segundo ele, das amostras enviadas para exames, apenas duas são humanas, uma de alguém do sexo feminino e outra masculina. No entanto, ela não corresponde com a dos moradores do local nem com a do pai da criança, que vive em outro lugar.
“Não acrescentou nada às investigações”, resumiu o delegado, que aguarda o resultado de outro exame, realizado em uma ossada encontrada dentro de uma mala, em uma região de mata. O padrasto do menino, o pedreiro José Domingos, de 22 anos, está preso desde o dia 8 de dezembro e, segundo a polícia, é considerado suspeito do desaparecimento. Ele nega.
Pedro Lucas foi visto pela última vez quando saiu de casa para levar o irmão mais novo, de 6 anos, à escola. Depois do horário da aula, câmeras de segurança registraram a presença do menino, perto da casa da família.