Os resultados do fim de semana foram catastróficos para os clubes goianos nas séries A e B. O pior resultado foi o empate do Goiás com o Paysandu, um dos piores times da segunda divisão, jogo realizado no Estádio Hailé Pinheiro. As derrotas do Vila em Novo Horizonte e do Atlético em Minas Gerais podem ser considerados normais, embora no contexto de suas posições nas respectivas tabelas, foram resultados muito ruins.
O Goiás definitivamente não deu liga. Nem em campo nem em seu corpo diretivo. Gastou muito e dificilmente alcançará o acesso desejado. A troca de técnicos não resultou em melhoras no rendimento da equipe, pelo contrário, parece o mesmo time comandado por Zanardi, sem vontade, jogadas laterais, recuos insistentes para o goleiro Tadeu, ou seja, um time sem graça, sem objetivos na competição.
Depois do jogo contra o Paysandu, ventilou-se na imprensa a volta de Paulo Rogério Pinheiro para “salvar a temporada do Goiás”. Paulo Rogério, assim como Edminho Pinheiro não agregam, são percebidos pelo corpo administrativo e também no futebol como pessoas que se colocam em patamar superior, acima dos seres humanos normais.
O Atlético está irremediavelmente batido. Tem que fazer o que o Adson já está fazendo, preparar o clube para a Série B do ano que vem. Não tem mais forças técnicas nem motivacionais para uma arrancada capaz de mantê-lo na divisão principal do futebol nacional. O planejamento não foi bom, entrou na série A com o mesmo time que foi tricampeão goiano. Fracassou, evidentemente.
E o Vila Nova, sobe? Sentirá finalmente o sabor de disputar uma Série A? É possível, faz uma excelente participação na série B. Resta saber se terá “combustível” para suportar as despesas com premiações dessa reta final. O time é bom, o técnico, embora desconhecido, tem o grupo nas mãos. Se subir, será uma grande festa da nação colorada, afinal, em 80 anos de existência, será a primeira vez na elite do futebol brasileiro.