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Na reta final, MDB tenta criar atrito entre Iris e Vanderlan


Avatar Por Redação em 11/11/2020 - 00:00

Reunião do secretariado da prefeitura de Goiânia nesta terça-feira selou a estratégia de alguns auxiliares do prefeito Iris Rezende para a reta final da campanha. O objetivo será bater na tecla de que Vanderlan é inimigo ao legado irista e Maguito o único capaz de dar continuidade à atual gestão.

Para isso, qualquer frase de Vanderlan que possa ser apontada como crítica ou desmerecimento a Iris passará a ser apresentada como ‘prova’ de seu descompromisso com o prefeito, ainda que o candidato do PSD venha o tempo todo elogiando e destacando a importância da também continuidade do que está sendo feito.

Vanderlan já chegou, por exemplo, a afirmar que convidará Iris para inaugurar as obras que eventualmente não ficarem prontas. Repete também com insistência que só é candidato porque o prefeito não é.

Além disso, Vanderlan faz campanha com apoio do governador Ronaldo Caiado, com quem Iris mantém relacionamento estreito, o que incomoda os emedebistas. Essa soma daria a percepção clara de alinhamento de Vanderlan com Iris. Os maguitistas, no entanto, repetem o contrário, como esforço de reta final de campanha. Isso para tentar capitalizar ao máximo a ligação direta com Iris.

A ação pode ser vista também como reação. Já que nos últimos dias ficou mais escancarada a aliança que está sendo formada entre o MDB e o PSDB já nesta eleição mas com pretensão igual para as futuras. Essa aproximação entre tucanos e emedebistas é puxada pelo presidente do MDB, Daniel Vilela, e incomoda os iristas, já que Marconi Perillo, líder maior do PSDB, é um adversário histórico de Iris Rezende.

O esforço dos emedebistas para atritar Vanderlan – e, indiretamente, Ronaldo Caiado – com Iris é o esforço final para tentar favorecer Maguito nestes dias derradeiros de campanha e tem outra missão: para emedebistas, trata-se de buscar garantir uma frente de Maguito sobre Vanderlan na passagem do primeiro para o segundo turno. Para pessedistas, nada mais é que ‘desespero de causa’, já que a vantagem de Vanderlan estaria consolidada.

 

 

 

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